terça-feira, 15 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Estatuto
O Blog APP (Alertando Para Prevenir) é um meio de passarmos para as pessoas um pouco do que sabemos sobre algumas doenças, sem fim lucrativo, com prazo indeterminado de duração, que tem por objetivo:
1- Promover e combater as doenças;
2- Estimular as ações de combate às doenças;
3- Criar instrumentos de prevenção das doenças;
4- Implementar programas voltados para o combate as doenças ;
Doenças trabalhadas:
BLASTOMICOSE;
LYME;
ÉBOLA;
TRICOMONÍASE;
De que maneira iremos trabalhar essas doenças:
Divulgando-as através de:
- Cartazes;
- Folders;
- Outdoors;
O blog é constituído por:
- 2 Gerentes;
- 2 Administradores;
- 2 Criadores;
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
TRICOMONíASE
A Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo parasita protozoário unicelular Trichomonas vaginalis. O T. vaginalis é um protozoário oval ou piriforme, anaeróbio facultativo, flagelado, e que possui movimento contínuo característico. É responsável por cerca de 10 a 15% dos corrimentos genitais infecciosos.
SINTOMAS
O T. vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Nas mulheres, a doença pode começar com uma secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor desagradável, proveniente da vagina; este corrimento típico, contudo, ocorre em apenas cerca de 20% das pacientes. Nas demais, a referida secreção é apenas ligeira ou ausente. A vulva (os órgãos genitais femininos externos) pode estar irritada e dolorida, e é possível que o coito também cause dor (evento chamado dispareunia de intróito), devido à vaginite. Nos casos graves, a vulva e a pele que a rodeia inflamam-se, bem como os grandes e pequenos lábios. Outros sintomas são dor ao urinar (disúria) ou um aumento na frequência das micções (polaciúria), que se assemelham aos de uma infecção do trato urinário baixo. Ao exame, o cérvice uterino apresenta um aspecto de colpis macularis (descrito como aspecto de morango ou framboesa). Dor abdominal pode ser indicativa de infecção do trato urogenital superior. Citologicamente, displasia e metaplasia do tecido cervical podem ser induzidas pelo parasita.
Nas infecções crônicas, os sintomas são discretos e o corrimento vaginal, pouco intenso; estas formas são de grande importância na propagação da doença.
Os homens com tricomoníase não manifestam habitualmente sintomas (estado assintomático), mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns apresentam uma secreção proveniente da uretra, espumosa e semelhante ao pus, sentem dor ao urinar (disúria) e polaciúria (estado agudo). Os referidos sintomas costumam ter lugar principalmente de manhã cedo. A uretra pode sofrer uma ligeira irritação e por vezes aparece umidade no orifício do pênis. Pode também se manifestar como doença sintomática leve e clinicamente indistinguível de outras causas de uretrites.
Estudos demonstraram que o T. vaginalis favorece a transmissão do HIV, tanto pelas lesões e sangramento de mucosa que produz, como pela estimulação de reação inflamatória, atraindo para o local infiltração de leucócitos, inclusive Linfócitos T CD4+ e macrófagos (células alvo do HIV). Além disso, está associado a bebês de baixo peso e nascimentos prematuros em mulheres infectadas. Predispõe mulheres à Doença Inflamatória Pélvica, câncer de cévix uterino e infertilidade. Já foi descrita a sua associação com ruptura prematura de membrama amniótica, endometrite pós-parto, adesão e oclusão tubária (levando à infertilidade), e até feto natimorto e morte neonatal.
No homem, a infecção do epidídimo, que causa dor testicular, é possível. A próstata também pode infectar-se, mas o papel do T. vaginalis na patogenia das prostatites não é muito claro. Pode resultar infertilidade.
DIAGNÓSTICO
No caso das mulheres, o diagnóstico geralmente estabelece-se em poucos minutos, examinando uma amostra da secreção vaginal ao microscópio. No caso dos homens, é necessária a coleta de secreção uretral por meio de Zaragatoa ou alça de platina, preferencialmente pela manhã, quando a secreção é mais abundante. A massagem prostática pode auxiliar na sua detecção. O material deve ser analisado imediatamente. Concomitantemente, devem ser efetuadas análises para outras doenças de transmissão sexual, cujo risco de contágio acompanha o da tricomoníase (Como Sífilis, HIV, Gonorréia e Hepatite B). Em ambos os sexos, pode fazer-se também o diagnóstico através da coleta de urina de primeiro jato, a qual é imediatamente concentrada por meio de centrifugação, e analisada em preparações a fresco à microscopia óptica (o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas.
TRATAMENTO
O tratamento, que é específico e eficiente, pode ser realizado com os quimioterápicos nitroimidazólicos metronidazol ou tinidazol, administrados em dose oral única. Na gestação, até o primeiro trimestre, não é recomendado o uso dos nitroimidazólicos devido a seu potencial mutagênico e carcinogênico observado em animais (não comprovado em humanos); aconselha-se o uso de clotrimazol tópico, de eficácia moderada (cura em 40-60% dos casos), por ser inócuo ao feto. Na nutriz, recomenda-se a suspensão da amamentação durante o tratamento. Efeitos colaterais (incomuns) podem incluir cefaléia, náusea, boca seca, e gosto metálico; muito raramente, efeitos no Sistema Nervoso podem ocorrer, incluindo encefalopatia, convulsões, perda de coordenação motora e ataxia. Efeitos alérgicos também são possíveis. O consumo de álcool deve ser evitado, pois sua associação pode resultar em efeitos colaterais importantes. Também devem ser evitados os anticoagulantes orais.
Todos os parceiros sexuais devem ser simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a re-infecção. Pelo menos até que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em todas as relações sexuais.
A doença não confere imunidade permanente, portanto a reinfecção é possível e deve ser diferenciada da falha terapêutica. A resistência aos imidazólicos é possível, porém é usualmente dose-dependente, bastanto-se o retratamento com uma dose maior e/ou mais prolongada.
PREVENÇÃO
Evita-se a transmissão do parasita causador da doença praticando o sexo seguro, ou seja, pela adequada higiene genital, diminuindo-se o número de parceiros sexuais e usando-se preservativos. Tanto o preservativo masculino quanto o feminino provaram-se eficazes em reduzir as chances de contaminação.sexta-feira, 23 de setembro de 2011
LYME
A doença de Lyme é uma doença causada pela bactéria espiroqueta Borrelia burgdorferi.
O vetor da infecção é geralmente a picada de um carrapato da espécie Ixodes scapularis infectado.
INFECÇÃO
Já foram detectados casos de doença de Lyme em 47 estados dos EUA, inclusive naqueles localizados ao longo da costa nordeste, de Massachusetts até Maryland, Wisconsin, Minnesota, Califórnia e Oregon, além de outros países e regiões planetárias que incluem a Europa (incluindo Portugal) e o norte da Ásia, incluindo Rússia, China, Japão, Austrália e Argentina. Geralmente, a doença de Lyme ocorre no verão e no início do outono, afetando mais freqüentemente as crianças e os adultos jovens que habitam áreas florestais.
A doença é transmitida por carraças/carrapatos do gênero Ixodes. No Brasil, o Ixodes responsável é o Amblyoma cajennense. Há cerca de 25 casos por 100.000 habitantes por ano na Europa. Mais de 10% das carraças poderão estar infectadas. A doença de Lyme ataca principalmente mamiferos selvagens, mas a transmissão destes é muito improvável e pode ser que seja impossível.
Zona endemica também no sul da Argentina, com vários casos diagnosticados em turistas que visitam aquela região.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
À infecção devido à picada da carraça ou carrapato, segue-se um período de incubação de três dias a um mês. A doença prossegue então exceto se interrompida por tratamento eficaz. Na pele ao redor da zona da picada surge o eritema migrante, mancha vermelha redonda que cresce até cerca de 5-50 centimetros de diâmetro, com clareamento da zona central. Pelo menos 75% dos indivíduos infectados apresentam este sinal precoce. Aproximadamente 50% dos indivíduos infectados apresentam mais áreas avermelhadas (normalmente menores) logo após o surgimento da grande mancha vermelha.
Sintomas adicionais são inchaço dos gânglios linfáticos locais, mal estar, fadiga, dores de cabeça, febre e calafrios, rigidez do pescoço e dores musculares e articulares que duram cerca de um mês. Os sintomas menos comuns incluem a lombalgia, náusea e vômito, dor de garganta, aumento de linfonodos e do baço. Embora a maioria dos sintomas surjam e desapareçam, a sensação de mal estar e a fadiga podem persistir por semanas.
Se não tratada em 80% dos casos surgem após algumas semanas a dois anos as complicações tardias, com sintomas neurológicos iniciais como meningite, encefalite e disfunção das funções intelectuais (alucinações, perdas de memória, outras), paralisia de músculos devido aos danos nos nervos; e possivelmente problemas cardiacos (15% dos casos) - arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração). Mais tarde aparecem artrites com dores nas articulações e artrite.
Os joelhos afetados geralmente tornam-se mais edemaciados que dolorosos, frequentemente a temperatura da região aumenta (o que pode ser percebido pela palpação) e, raramente, tornam-se hiperemiados (avermelhados). Pode ocorrer a formação de cistos na face posterior do joelho. Quando esses cistos rompem, a dor piora abruptamente. Aproximadamente 10% dos indivíduos com artrite de Lyme desenvolvem problemas permanentes nos joelhos.
A doença é raramente fatal, mas conduz à debilidade.Um problema da doença são os sintomas algo moderados crônicos mas associados a danos significativos, levando o doente a não procurar o médico até que haja disfunções irreversíveis.
Observação: Em 50% dos casos ocorre neuropatia facial.
PREVENÇÃO
Uso de roupas claras cobrindo a maior parte da pele e botas altas quando em expedições à floresta. As calças devem ser metidas dentro das meias para evitar essa porta de entrada à carraça. As carraças, se encontradas devem ser retiradas imediatamente da pele da forma apropriada, se possivel por alguém com experiência. Se não houver ninguém nas imediações, devem ser usadas pinças. O recurso ao calor, vaselina ou azeite para expulsão da carraça não é recomendado, pois irrita o parasita e pode provocar regurgitação para o hospedeiro, aumentando as possibilidades de infecção. Se em zona endémica é aconselhavel a consulta médica.
VÍDEO
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
A blastomicose sul-americana ou paracoccidioidomicose, também conhecida por Doença de Lutz-Splendore-Almeida é uma doença pulmonar causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.
INFECÇÃO
A paracoccidiomicose existe nas zonas rurais do Brasil e de outros países da América do Sul. Afeta principalmente os agricultores que trabalham a terra que contém os seus esporos. A infecção é pela inalação desses esporos infecciosos.
A infecção pelo Paracoccidioides brasiliensis é adquirida nas duas primeiras décadas de vida, com o pico de incidência entre 10 e 20 anos de idade. A evolução para doença é incomum nessas décadas, ocorrendo mais em adultos entre 30 e 50 anos.
A maioria dos casos de paracoccidioidomicose ocorre em indivíduos do sexo masculino, fumantes e etilistas crônicos, cujas condições de higiene, nutricionais e socioeconômicas são precárias.
PROGRESSÃO E SINTOMAS
Após inalação dos esporos, as leveduras localizam-se nos pulmões, onde sobrevivem e se multiplicam.
Na maioria dos casos a infecção é assintomática e o sistema imunitário destroi o invasor. Há frequentemente formação de granulomas que limitam a disseminação das leveduras. Numa minoria há sintomas de pneumonia, com febre, sudorese, tosse e expectoração e falta de ar. Pode haver disseminação do fungo, mesmo na ausência de sintomas pulmonares, com infecção de órgãos e formação de granulomas levando a úlceras vermelhas na pele e mucosas, particularmente na boca e nariz, que serão talvez os sintomas mais comuns da doença.
Em certas ocasiões, pode apresentar lesões ulcerativas na mucosa gastrintestinal.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A expectoração é observada ao microscópio, mas a cultura pode ser necessária para a identificação.
O tratamento é farmacológico e os fármacos mais comumente administrados são:
- Cetoconazol - 200 mg, via oral, a cada 12 horas, durante 365 dias.
- Itraconazol - 100 mg, via oral, a cada 12 horas, durante 180 dias.
VÍDEO
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
EBOLA
A febre hemorrágica ebola é uma doença infecciosa grave muito rara, frequentemente fatal, causada pelo vírus ebola. Ao contrário dos relatos de ficcção é apenas moderadamente contagioso. Ele foi identificado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire (atual República Democrática do Congo), perto do rio Ébola, e acabou servindo de nome para o vírus.
O ebola, como os outros vírus, adere à célula do hospedeiro, onde entra ou apenas injeta seu material genético, o genoma. Este usa a estrutura da célula para se reproduzir e cada nova cópia do genoma obriga a célula a fazer o invólucro de proteína. Os novos vírus deixam a célula do hospedeiro com capacidade de infectar outras células.
TRANSMISSÃO
Ele é transmitido apenas pelo contato direto, e as populações afetadas são infectadas em alto número devido à cultura de grande parte das aldeias africanas, onde é usual a família lavar o corpo dos mortos manualmente antes do enterro. O ebola não pode infectar outras pessoas pelo ar, só é contagioso pelo contato direto com secreções e sangue. Hoje o pessoal médico é aconselhado apenas a usar luvas de látex e filtro respiratório.
SINTOMAS
A infecção pelo vírus ebola produz febre hemorrágica. A incubação pode durar de 5 a 12 dias. O vírus multiplica-se nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático onde causa danos significativos. A lise (destruição) das células endoteliais dos vasos sanguíneos leva às tromboses e depois hemorragias.
Os primeiros sintomas são inespecíficos como febre alta, dores de cabeça, falta de apetite, e conjuntivite. Alguns dias mais tarde surge diarreia, náuseas e vômitos (por vezes com sangue), seguidos de sintomas de insuficiência hepática, renal e distúrbios cerebrais com alterações do comportamento devido à coagulação intravascular disseminada com enfartes nos órgãos. O estágio final é devido ao esgotamento dos fatores sanguíneos da coagulação, resultando em hemorragias extensas internas, edema generalizado e morte por choque hemorrágico. As fezes são geralmente pretas devido às hemorragias gastrointestinais e poderá haver ou não sangramento do nariz, ânus, boca e olhos. Dependendo da sua estirpe, há casos de hemorragias na derme, ocasionando o sangramento pelos poros do corpo. A morte surge de 1 dia á duas semanas após o inicio dos sintomas.
Os primeiros sintomas são inespecíficos como febre alta, dores de cabeça, falta de apetite, e conjuntivite. Alguns dias mais tarde surge diarreia, náuseas e vômitos (por vezes com sangue), seguidos de sintomas de insuficiência hepática, renal e distúrbios cerebrais com alterações do comportamento devido à coagulação intravascular disseminada com enfartes nos órgãos. O estágio final é devido ao esgotamento dos fatores sanguíneos da coagulação, resultando em hemorragias extensas internas, edema generalizado e morte por choque hemorrágico. As fezes são geralmente pretas devido às hemorragias gastrointestinais e poderá haver ou não sangramento do nariz, ânus, boca e olhos. Dependendo da sua estirpe, há casos de hemorragias na derme, ocasionando o sangramento pelos poros do corpo. A morte surge de 1 dia á duas semanas após o inicio dos sintomas.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito pela observação direta do vírus com microscópio eletrônico em amostra sanguínea ou por detecção com imunofluorescência de antigênios.
Não há vacina, cura, nem tratamentos eficazes. Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares devem ser impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente, ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluidos perdidos, além de possíveis tratamentos paliativos.
VÍDEOS
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